O eco do silêncio de José Luiz Alves Antunes e a escolha do vice
Embora, esteja evitando tocar no assunto publicamente, a hipótese da pré-candidatura do José Luiz Alves Antunes (Mandiocão), do PP, ao cargo de Prefeito em Rio Bonito, alterou o tom e o discurso dos demais pré-candidatos, tendo em vista que seu silêncio está dando mais força e voz ao clamor público por seu retorno, cujo eco faz ressonância na sociedade rio-bonitense quanto à escolha do vice-prefeito, cujos boatos circulam em torno dos 03 (três) nomes: 01 – A vereadora Rita de Cássia (PP); 02 – O atual vice-prefeito, Anderson Tinoco (PSDB); e 03 – O empresário da construção civil, Bruno Guimarães Soares (PSB).
Anderson Tinoco perdeu seu valor estratégico, uma vez que a atual prefeita ainda continua no cargo, enquanto que o político não soube aproveitar o afastamento do governo para se aproximar da população e do eleitor. Em contrapartida, a opinião pública não compreendeu o discurso do seu distanciamento da gestão do município, que foi baseado na ética, tendo em vista que ele continuou recebendo o salário de vice-prefeito.
Quanto à vereadora Rita de Cássia, o boato é que a mesma está se afastando da política nas eleições municipais de 2016, enquanto que seu silêncio indica que há fundamento até o momento. Outrossim, sua atuação como vice centralizaria o poder no Partido Popular, mas, também, diminuiria as chances de uma aliança coesa com outros partidos, podendo, inclusive, afetar as eleições no legislativo. Mesmo assim, a vereadora seria uma boa opção para vice.
Todavia, minha atenção está focalizada no empresário, Bruno Guimarães Soares, popularmente conhecido como Bruno Guima ou Bruno da Brunauto, que está filiado ao PSB desde 2011, com ideias inovadoras, atuante nas políticas públicas do município nos últimos 05 anos. O empresário é aspirante na política profissional, mas com o Know Row (Conhecimento) de veterano, tendo em vista sua atuação na formação do Conselho Comunitário de Segurança em 2011, quando, na oportunidade, demonstrou sua liderança natural na mobilização popular e no diálogo entre a sociedade civil e os governos do município de Rio Bonito e do Estado do Rio de Janeiro. Entretanto, o empresário torna-se mais estratégico por não ter ocupado cargos políticos no passado, enquanto que a opinião pública demonstrou-se receptiva ao nome tanto entre os empresários, quanto a comunidade evangélica e católica.
Por fim, mesmo com os indicadores sociais apontando para a necessidade de um vice-prefeito do sexo feminino, se eu fosse o José Luiz Alves Antunes, optaria pelo empresário Bruno Soares, levando em consideração sua diversidade, articulação e juventude. O Rio-Bonitense necessita de alguém que aperte a mão, olhe nos olhos, fale com sinceridade e que compreenda as prioridades e os anseios dessa nova geração. Acredito que ele tenha as propriedades necessárias para agregar valor ao grupo político, ao Município de Rio Bonito e à posteridade, na construção de uma sociedade justa e com qualidade de vida para seus cidadãos.
Independentemente das circunstâncias, se me for dada a oportunidade, gostaria de conversar com o empresário Bruno Soares Guimarães, objetivando a construção do perfil político de Rio Bonito para as Eleições Municipais deste ano.
Por Nadelson Costa Nogueira Junior