Precisamos conversar sobre a gestão do afeto e o conceito da felicidade no trabalho

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O maior desafio para o gestor é construir e manter o ambiente de trabalho agradável para os colaboradores da organização, tendo em vista que a felicidade e a satisfação organizacional são reflexos da soma dos sentimentos e das emoções dos colaboradores consigo e com o restante da empresa.

O desafio se torna maior, quando as empresas ainda tratam os colaboradores como funções mecânicas que devem ser realizadas, sob o prisma da supervisão disciplinar e das metas na produtividade, sobrecarregando o ambiente com os excessos de disciplina, focalizando o cumprimento do horário como um fim.

A retenção dos talentos de uma organização está diretamente ligada aos salários, benefícios e planos de carreira oferecidos pelas empresas. Todavia, a questão da satisfação no trabalho se tornou a ponta do prisma na escala dos valores, principalmente, quando a demanda não atende a necessidade do mercado de trabalho, enquanto a capacitação se torna cada vez mais elevada. Dessa forma, as organizações de grande porte já aceitam abrir mão de parte do controle disciplinar e da gestão do tempo, focalizando a produtividade e a qualidade da tarefa executada como fim, aproximando-se do ponto de equilíbrio idealizado pela geração Y quanto à manutenção da carreira e da vida pessoal. Mesmo assim, o desafio permanece no mercado de trabalho brasileiro, onde os colaboradores tem seu tempo de produção definido, limitadamente, ao salário mínimo ou salário base da categoria. Assim, enquanto a Alta Administração não consegue alcançar e compreender a tendência do mercado de trabalho, a solução é compreender, participar, interagir e compensar a carência financeira com a manutenção do ambiente de trabalho feliz, trabalhando a informalidade de forma positiva, objetivando valorizar tanto a empresa quanto o colaborador, através do afeto.

Todavia, minha experiência na gestão me obriga a fazer advertências quanto ao ingresso na compreensão da informalidade, uma vez que só bastará um colaborador radiar a energia negativa no ambiente, para desmoronar o trabalho de todo o grupo. Em suma, o profissional dos recursos humanos (gestor) deverá manter a atenção redobrada na utilização da informalidade na construção da felicidade organizacional, tendo em vista que a Alta Administração conservadora tenderá a não compreender a metodologia, o que inclinará na incapacidade de reconhecer os resultados, benefícios e valores que a psicologia organizacional poderá trazer à empresa e aos colaboradores, incluindo a valorização das lideranças naturais e o impacto deste modelo dentro do cotidiano.

Lembre-se que, para o modelo conservador, a empresa quer que as funções sejam realizadas com êxito, enquanto os colaboradores não precisam se amar. Todavia, na prática, os estudos do comportamento indicam que quanto maior for o afeto e a felicidade no trabalho, as equipes e os departamentos se tornarão mais eficientes e autônomos. Logo, o ideal para esse século é a gestão eficiente e com afeto. Assim, tire horas para conversar e fazer dinâmicas de grupo com os colaboradores, objetivando o desenvolvimento das habilidades e das emoções. Aproxime-se, sem medo.

Por Nadelson Costa Nogueira Junior

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