Estamos acostumados a idolatrar o modelo japonês na inovação, na produção e no trabalho. Simplesmente, colocamos o Japão no topo das teorias e dos modelos da produtividade e da qualidade total, copiando, literalmente, suas práticas organizacionais, através do modismo das certificações na qualidade total.
Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o país do sol nascente investe sua energia na educação, objetivando formar as gerações subsequentes de cientistas e trabalhadores dedicados, colocando o oriente entre as nações mais competitivas, inovadores e produtivas do planeta. Todavia, diante da velocidade da informação e da guerra silenciosa entre as grandes corporações pelo mundo, torna-se imperativo que cada trabalhador se dedique ainda mais à empresa, com seus conceitos de eficiência, eficácia e produtividade, focalizando sempre o cliente, compreendendo suas opiniões, aspirações e tendências no mercado consumidor.
A verdade é que na busca pela otimização, o sonho japonês se tornou um pesadelo, enquanto que a taxa de suicídio dos trabalhadores, alegando a exaustão devido ao excesso das horas extras, está se transformando em objeto de estudo da sociologia, da antropologia industrial e psicologia organizacional, enquanto que o fenômeno já é popularmente conhecido pelos japoneses como “karoshi”.
Pelas leis trabalhistas japonesas, há o limite de setenta horas extras por mês, enquanto que muitos trabalhadores ultrapassam o limite, deixando de computar o excedente, para não prejudicar a empresa, principalmente, num período assombrado pela crise global nos recursos naturais e energéticos.
Não poderia deixar de associar a realidade japonesa à brasileira, uma vez que o governo federal está articulando no Congresso Nacional para dar maior liberdade nas relações contratuais trabalhistas entre o patrão e o empregado, além de elevar a jornada de trabalho de 8 para 12 horas diárias, o que deixaria o Brasil com a jornada semanal de 60 a 72 horas semanais, sem o cômputo das horas extras.
No Japão, temos os karoshis cometendo suicídio por exaustão no trabalho, com a maior incidência no universo dos trabalhadores com menos de 32 anos de idade, numa sociedade tecnológica, cuja tradição focaliza a perfeição. Por outro lado, no Brasil, temos o conflito entre as gerações X, Y e Z, com leis trabalhistas e modelos produtivos ultrapassados, sociedade anônimas frágeis diante da legislação empresarial e as peculiaridades culturais da política e da economia brasileiras. De um lado, uma cidade de 50.000 habitantes é reconstruída em meses após os abalos sísmicos de um terremoto. Do outro, uma obra que duraria um trimestre é entregue com dois, podendo chegar a cinco anos de atraso, produzindo altos custos para manter o mercado de trabalho formal em andamento, porque o atual modelo não se sustenta.
Por Nadelson Costa Nogueira Junior
Pretty! This has been a really wonderful article. Many thanks for providing these details. Myrah Brodie Harod
Hi mates, its wonderful article concerning educationand completely defined, keep it up all the time. Shelia Franciskus Teddi
Excellent article! We are linking to this particularly great post on our website. Keep up the great writing. Nananne Dallas Hubert
I am sure this article has touched all the internet visitors, its really really pleasant post on building up new web site. Misti Trev Kowal
Well I really enjoyed studying it. This post provided by you is very constructive for accurate planning. Nixie Rick Henka
I am actually glad to glance at this weblog posts which includes tons of useful facts, thanks for providing these information. Allyn Ebenezer Hinze
This article can help you to accomplish your blogging goals. Emma Barthel Magill
What a great way to upcycle coffee planters. I love that chevron pattern you used, too. Eloise Dimitry English
Absolutely pent articles , regards for entropy. Concordia Reg Narda
Hi there friends, how is everything, and what you wish for to say regarding this piece of writing, in my view its genuinely amazing designed for me. Corie Hadlee Castle
Say, you got a nice article post. Really looking forward to read more. Really Great. Andree Mauricio Babcock
I blog often and I really appreciate your content. Camile Reginald Isbella
Hello, just wanted to say, I liked this blog post. It was inspiring. Guenna Devland Rolandson
There is visibly a lot to realize about this. I consider you made certain nice points in features also. Mirabella Granville Andee
After checking out a number of the articles on your web site, I truly like your way of writing a blog. I bookmarked it to my bookmark site list and will be checking back in the near future. Take a look at my website too and tell me what you think. Illa Warren JoAnne