Teori Zavascki foi mais uma baixa na guerra econômica global

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As condições ambientais do acidente aéreo, que provocou a morte do Ministro Teori Zavascki, leva a opinião pública a especular várias teorias da conspiração, uma vez que a autoridade era o relator da Operação Lava Jatos dentro do STF (Supremo Tribunal Federal), responsável direto pelas decisões nos autos, incluindo a homologação das delações dos 77 executivos da Odebrecht, que estava prevista para ser materializada até o fim deste mês.
A aeronave, prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, tinha o piloto experiente, que conhecia as características climáticas e geográficas da região de Paraty e Angra dos Reis, enquanto que a tripulação de 05 pessoas estava dentro dos padrões do avião, que se encontrava com a documentação e a manutenção em dia. Logo, as suspeitas da sabotagem aumentam, principalmente, diante da aproximação da homologação das delações, cujos conteúdos envolvem a maioria dos partidos e políticos no poder, desde 1987. Assim, a expectativa do mercado e da imprensa é enorme, enquanto a morte do relator atrasará o andamento da Operação Lava Jatos, deixando a Odebrecht e a maioria das construtoras e consórcios brasileiros paralisadas, diante do impedimento legal para participarem das licitações governamentais.
Acompanhando a imprensa e as teorias da conspiração da opinião pública nas redes sociais, nota-se o óbvio, uma vez que a primeira suspeita induzida cai no Partido dos Trabalhadores, que estava no poder desde 2003. O problema é que, caso as delações alcançassem o Lula, todos os políticos cairiam, com o efeito dominó. Todavia, precisamos lembrar que a Odebrecht tinha um departamento para cuidar das propinas e fraudes dentro dos contratos do governo, com registros organizados contabilmente desde 1987. Assim, o óbvio é que a questão não pode ser centralizada numa única pessoa ou partido político, mas em todo Congresso Nacional. Entretanto, o óbvio seria contraditório, tendo em vista que a Operação Lava Jatos teve efeitos colaterais na Europa, América Central e Estados Unidos, dando origem aos acordos firmados entre os consórcios internacionais, as grandes corporações e os governos vitimados pelos esquemas.
Pessoalmente, acho que deveríamos abandonar o óbvio e ir além das questões partidárias da nossa nação, uma vez que existem várias corporações de olho nos projetos governamentais brasileiros, tanto civis quanto militares, vislumbrando a intensificação das suas bases na América do Sul, provocando, literalmente, uma competição entre as principais nações econômicas do planeta, evidenciando os Estados Unidos da América, a Rússia, a Suécia e a China. Dessa forma, diante do prisma econômico, a construção dos benefícios com o acidente indica a interferência internacional, por meio das agências privadas de inteligência, que foram contratadas pelas grandes corporações estrangeiras, vislumbrando retardar a homologação das delações, mantendo a Odebrecht e os demais consórcios isolados dos processos licitatórios no território nacional, começando pela construção dos novos presídios e da Unidade de Produção de Gás Natural na estrutura daquilo que já foi idealizado, um dia, como o COMPERJ (Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro).
Não seria a primeira vez e nem a última, a utilização do acidente aéreo como maquiagem para afastar todas as circunstâncias de um homicídio, uma vez que a sociedade tenderá a se comover e a aceitar a natureza da morte de tal forma, enquanto que a reação da opinião pública já não seria solidária diante da queima de arquivo, do assassinato encomendado ou do suicídio, utilizando-se, nesse caso, o ex-presidente Getúlio Vargas.
Há uma tradição nos acidentes aéreos no Brasil, que foi inaugurada com a morte do presidente e marechal, Castelo Branco, que se vinculou ao Ulisses Guimarães, Roger Agnelli, Eduardo Campos e outros empresários fortes e influentes na economia nacional e internacional. Como o avião era de um empresário do ramo da hotelaria, a arquitetura da missão de sabotagem exigiria o grampo telefônico dos envolvidos, o rastreamento do itinerário da aeronave através das torres de controle e do sistema de geoprocessamento, podendo contar, ainda, com os satélites e drones para a execução. Todavia, se ampliarmos para os acidentes automobilísticos, a lista ficará muito maior, começando pelo ex-presidente.
A maioria da população não sabe, mas a Odebrecht atua em vários países e setores, incluindo a área da defesa, com a construção e venda dos armamentos, consolidando sua marca nas Américas, Europa, Ásia e África. Logo, como sua matriz se encontra fragmentada pelo escândalo da Operação Lava Jato, se a corporação ficar isolada dos projetos da iniciativa pública, o governo brasileiro será compelido a investir nas empresas estrangeiras, que querem e muito retornar com o modelo aplicado até a década de 1990.
Por fim, a morte do Ministro Teori Zavascki tranquilizou o mercado, demonstrando alta na BOVESPA e no otimismo do investidor estrangeiro, enquanto o Governo Brasileiro está negociando o retorno dos americanos à Base Militar de Alcântara, iniciando um ciclo estratégico que vai muito além da briga ideológica e política. Todavia, a ex-presidente Dilma Rousseff ampliou os laços econômicos do Brasil com a China, colocando o Brasil no olho do furacão da doutrina Monroe, que se baseia na máxima: “América para os americanos.”

Por Nadelson Costa Nogueira Junior

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